...E é sempre melhor o impreciso que embala do que o certo que basta,
Porque o que basta acaba onde basta, e onde acaba não basta,
E nada que se pareça com isto devia ser o sentido da vida...
Álvaro de Campos
muitas vezes penso nas tuas mãos, nos seus gestos,
meu bichinho sem compasso.


Continuo farejando teu rastro pela casa.
me enrolo no teu corpo e na tua poesia,


nunca coloca limites no outro, a bondade sádica de quem não
muito triste porque
gostaria de compartilhar mais e mais
Sei que é pedir demais,




Não sabe quanto
poema-mundo, tracejado e desenhado no meu corpo
o elo entre o animal e o anjo


pena nossa fala entrecortada essa noite.